PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALAMOS DE ENERGIA
da Redação
Sexta-feira, 5 de Junho de 2015
O Golfo do México está impulsionando a assimilação de mudanças importantes na matriz energética do mundo. Estamos em vias de conhecer enormes investimentos no modelo energético solar. Quem sabe também no eólico. O Brasil ainda não se preparou adequadamente para aproveitar seu potencial energético limpo.
Cláudio Di Mauro
PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALAMOS NA MATRIZ ENERGÉTICA
O drama provocado pelo que se chama de “acidente” com vazamento de petróleo no Golfo do México além do imenso prejuízo provocado para o Planeta e por conseqüência para a vida humana no Planeta Terra, provocará uma imensa fratura na matriz energética do mundo.
Neste sábado, em seu discurso habitual, o Presidente Obama anunciou investimentos de quase 2 bilhões de dólares em pesquisa e implantação de Planta para produção e armazenamento e distribuição de energia solar.
A Planta programada para o Estado do Arizona fornecerá energia para cerca de 70 mil residências.
Assim, se construiu a riqueza das elites mundiais, com a superexploração da mão de obra e com a superexploração dos componentes da natureza.
Infelizmente, o Planeta precisou ser submetido ao mais grave acidente com petróleo, de todos os tempos, para que as grandes potências capitalistas enveredassem na busca de solução tecnológica para energia solar.
O vazamento de milhares de barris diários de petróleo no Golfo do México ainda não foi contido. Tal desastre tem futuro ainda incerto e incalculável, mas está estimulando o engajamento em novas formas de produção. Triste que o bem do planeta, seja pensado com muita dor e sofrimento. Não se busca a alternativa solar por ser ela limpa e ter potencialmente, condições de se constituir na energia do futuro. Mas, tal busca é resultado de destruição de parte significativa da vida e das águas oceânicas.
Obama faz uma outra “descoberta” que já foi anunciada e defendida por ambientalistas de todo o mundo, ou seja, a adoção de uma nova matriz energética, a solar, que produzirá milhões de novos empregos e investimentos, capazes de promover nova rota para o desenvolvimento e a circulação de moeda. Em outras palavras, a mudança no modelo energético, se constituirá em mais um “fôlego” que será oferecido ao capitalismo mundial. Mudar o modo de produzir será um imenso filão na produção de riqueza para os países que detiverem e dominarem tais tecnologias.
O Brasil ainda não leva a “sério” esse imenso potencial que lhe é propício, a exposição ao sol.
O Brasil é um País predominantemente Tropical, com imensos territórios submetidos ao clima Subtropical, com expressivas áreas sujeitas a clima semi-árido e, no entanto, ainda não se envolveu decididamente com a energia solar.
O fato de possuir grande potencial para manter sua matriz energética razoavelmente limpa, a hidroelétrica, fez com que o Brasil não estimulasse o desenvolvimento da ciência e da tecnologia solar e nem a eólica.
Infelizmente.
Certamente, os detentores dessas tecnologias terão muita importância em médio prazo. Ainda há tempo para que os pesquisadores sejam estimulados a produzir conhecimentos capazes de aproveitar o potencial natural de nosso território exposto ao sol e ao vento. Esses são importantes componentes para a infraestrutura do que aspiramos para o futuro do Planeta, em nome do desenvolvimento sustentável.
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