Cláudio di mauro declara seu amor eterno a RIO CLARO (SP)
da Redação
Segunda-feira, 15 de Junho de 2015
Abaixo, você confere uma poesia impar, de autoria de Cláudio Di Mauro, a cidade que tanto ama e o acolheu, em sua despedida da Prefeitura municipal, em Janeiro de 2005.
ARTE E IMAGEM DA MINHA CIDADE
Cláudio Antonio Di Mauro
Nesta hora da partida, sigo em frente... Não te deixo.
Estás impregnada em minha pele.
As viagens, as distâncias não nos separam,
A vida está disponível para nossa comunhão.
Nada temos a temer...Continuaremos em busca de nossas utopias.
Nosso último suspiro será na luta... Inseparáveis.
Penetrastes em minhas entranhas, nos poros, no âmago.
Entrei em teus sonhos, tuas veias-avenidas, tuas dores...
Senti teus prazeres à exaustão.
Tuas amarguras mais profundas, me amarguraram contigo.
Chorei as dores dos teus calvários, que se fizeram meus
Na agressão dos ímpios, propalados pelos julgadores contumazes,
Feridos nos interesses mesquinhos.
Ah! donos das "falsificadas" verdades.
Fortaleci-me, depois de enfrentar essas trevas,
Sequiosas de arremeter o umbral nas noites escuras.
A mágoa não prevalece, se esquece.
Nossa busca é do que nos pertence,
A justiça dos julgadores sinceros,
Dos justos...Nos tempos...
Cantei as alegrias de teus versos e das canções festivas.
Em teus afetos e afagos vi, ouvi e senti os artistas.
Semeados, fecundados e cultivados em mim.
Floriram e adornaram minh’alma. Calam fundo, definitivamente...
Suavizaram com teus versos, telas e (en) cantos minhas nostalgias.
Transformaram as amarguras nas explosões em que chorei, com alegria.
Tuas imagens...Impressas em minhas lembranças, me acompanham,
São partes de mim.
Estás em minha vida, sou negro, amarelo, branco, verde e vermelho...
Sou azul...sou caudal...sou água limpa neste (meu) ribeirão do rio claro !
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