bácia hidrográfica do córrego lagoinha
da Redação
Sexta-feira, 2 de Outubro de 2015
Após realizar várias atividades de campo com seus alunos da disciplina Planejamento e Gestão de Bacias Hidrográficas, Cláudio Di Mauro percorreu o córrego Lagoinha , em Uberlândia (MG), desde suas cabeceiras nas proximidades da BR 050 até seu cruzamento com a avenida Nicomedes.
A construção do território mostra diferentes tempos. Nas cabeceiras a criação de gado e a existência de um local onde se realizam vendas de gado. É convívio nada harmônico entre o rural e o conjunto habitacional instalado. O gado bebendo do Lagoinha represado, a cachoeira no Jardim Inconfidência mostrando um córrego rico e que deveria ser aproveitado na "organização" do território urbano.
Mas o que se vê na sequência: A avenida Nicomedes seccionou o córrego que está “encaixotado, entubado” em tubos e galerias de concreto. A pista de rolamento da avenida está sobre um enorme aterro. Esse local já se constituiu em uma área de afloramento do lençol freático que ocupava grande extensão. Os aterramentos soterraram as nascentes e a Área de Preservação Permanente (APP).
Os riscos estruturais desse aterro se romper são nítidos, no mínimo em períodos longos de chuvas torrenciais poderá haver o “sangramento” com a água escoando por sobre a avenida e provocando situações de catástrofe. Trata-se de uma área urbana com vulnerabilidades e riscos socioambientais, portanto, promovidas pelas intervenções sócio-econômicas. Pequenas e médias obras de “urbanização” para atender interesses dos donos das terras, especuladores e incorporadores imobiliários. Assim fica demonstrada a triste e indevida visão sobre “desenvolvimento” na cidade.
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